O resultado positivo no Ceará abriu novas perspectivas para o técnico Roberto Cavalo. Não em relação à classificação, mas à postura do time para os treze jogos que o Paraná ainda disputará nessa Série B. Pragmático, avisaque, a partir de agora, o que menos importa é jogar bonito. “Temos que nos encaixar àquilo que a competição exige. Então, mesmo em casa, vamos nos comportar de acordo com a necessidade”, disse, já admitindo a manutenção de um esquema mais defensivo.

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“Se necessário, vamos com três zagueiros e três volantes de novo”, disse Cavalo. Mesmo ainda no calor de um jogo tenso como o do último sábado, o técnico viu seu time preciso no bloqueio e criando situações ofensivas. “Só caímos muito de rendimento no final da primeira etapa. Mas, de uma forma geral, encaixamos a marcação, não deixamos o adversário andar em campo e ainda criamos mais do que o Ceará”, analisou. “Nosso torcedor tem que entender a forma do time se posicionar e jogar junto”, disparou.

Usou como exemplo a própria torcida do Vovô cearense. “Eles apoiaram o tempo todo, mesmo vendo que seu time não conseguia entrar na nossa área. É isso que espero do nosso torcedor diante do Figueirense e nos outros seis jogos que faremos em casa”. Roberto Cavalo revelou que quando chegou ao Paraná, em suas projeções, havia cravado seis pontos nos dois primeiros jogos, para embalar na corrida pelo G4. “Só que empatamos com o Juventude e isso tornou nossa vida muito difícil”, admitiu. “Temos que seguir com essa postura e vencendo os jogos para garantirmos uma posição confortável na tabela. Depois, a gente vê o que dá, lá na frente”.

Com 32 pontos e em 11º lugar, o Paraná precisa de cinco vitórias para se garantir na Série B, sem sustos. Para sonhar com a primeira divisão, o Tricolor teria que apresentar um rendimento impressionante nessa reta final, buscando ao menos dez vitórias (e talvez mais um empate), nos treze jogos que ainda tem pela frente. Quem sabe com uma “mãozinha”?

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