A surpreendente vitória da Costa Rica sobre o Uruguai, na primeira rodada do Mundial, encheu os costa-riquenhos de confiança. O técnico da equipe, Jorge Luis Pinto, deixou de lado o discurso “pés no chão” e garantiu que pode aprontar também para cima da Itália, adversária desta sexta-feira, na Arena Pernambuco, no Recife.
“Esperamos fazer mais do que fizemos contra o Uruguai. Queremos confirmar a nossa força. Sabemos que o adversário é difícil e temos que prestar muita atenção”, disse o treinador da Costa Rica, sempre com um semblante demonstrando seriedade.
Ele sabe que a Costa Rica não vai mais entrar em campo como surpresa. E prefere que seja assim. “Independente de sermos ou não zebra do grupo, estamos no grupo da morte, como muita gente falou. Se é o grupo da morte e estamos nele, é porque nós somos fortes”, avaliou.
Assim como o técnico italiano Cesare Prandelli, Jorge Luis Pinto não quis dar pistas de qual time vai a campo nesta sexta-feira e se diverte com o mistério. “Vamos ver se ele adivinha a minha escalação e eu adivinho a dele”, disse, sem deixar escapar um sorriso sequer, durante entrevista coletiva realizada no estádio.
Deixar de ser surpresa faz com que novas formas de jogar tenham que ser aprendidas. O treinador se disse estar preparado para o desafio. “Treinamos os detalhes que não podemos errar e não vamos só com uma carta na manga. Depende do jogo, posso apostar em uma ou outra coisa, como se fosse um jogo de pôquer”, comparou Jorge Luis Pinto.