O técnico Juan Ramon Carrasco não quer saber de lamentações, alegando que não há tempo para ficar chorando pelo que foi perdido e ficou para trás, mas, ao mesmo tempo, se defende. Sem ter conseguido êxito na conquista do Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil, o uruguaio segue autoavaliando seu trabalho entre bom e ótimo. Ele exalta que neste período o Furacão tem mais a comemorar que a lamentar. “Neste caminho percorrido, houve muita coisa boa e algumas ruins. Mas muito mais coisas boas do que ruins”, diz.
Carrasco tem 70% de aproveitamento e apenas 5 derrotas em 33 jogos. Para fazer a leituira positiva, o treinador tem justificativas para todos os tropeços nas partidas que perdeu e para o insucesso nas competições que já terminaram. As explicações são em especial em cima dos jogos contra o Palmeiras, adversário que eliminou o Furacão da Copa do Basil. O técnico viu sua equipe muito superior ao rival nos primeiros 45 minutos do jogo de ida, e que, segundo ele, poderiam ter feito a diferença na soma geral das duas partidas.
Segundo Carrasco, tudo que é positivo precisa ser levado em conta, não apenas os erros ou eliminações. “Perdemos a final nos pênaltis [para o Coritiba]. Depois, tivemos o Criciúma e ganhamos de visitante e de local. Tivemos o Cruzeiro, e ganhamos de local e de visitante. Contra o Palmeiras, se tivéssemos terminado o primeiro tempo [no jogo de ida] vencendo por 3 ou 4 x 1, seria normal. Na partida em São Paulo, para mim, era para ser 0 x 0”, justifica.