Falar em mala branca na última rodada do Campeonato Brasileiro é comprar briga com o técnico Antônio Lopes. O treinador não acredita que o América-MG, como disse o lateral Thiago Carleto, tenha recebido incentivo financeiro do Cruzeiro para derrotar o Atlético. “Ouvi o [Zezé] Perrella, presidente do Cruzeiro, dizendo que não mandou nada, que o garoto tinha falado aquilo sem saber”, disse Lopes.
O treinador também não quer saber de se envolver na polêmica nota do Bahia, em que mostra apoio ao Ceará para que o time permaneça na Série A. O time cearense é adversário do Furacão na briga contra o rebaixamento e tem o Bahia como adversário neste domingo. “Aí é problema deles”, limitou-se a dizer o treinador.
Quando o assunto é o Furacão usar do expediente de incentivar clubes que podem ajudá-lo, como o Atlético-MG e o próprio Bahia, a resposta é ainda mais incisiva. O Delegado é contra qualquer tipo de atitude que não seja apenas voltada ao trabalho do seu time em campo. “Não tem nada de mandar dinheiro para ninguém não, o que é isso? Primeiro, que é antiético. Não é nenhum delito, crime, mas é imoral e eu não compactuo com a imoralidade”, frisou Antônio Lopes, que ainda brincou com a situação dizendo que seu dinheiro é apenas para a família. “Eu vou dar dinheiro para alguém? Tenho dois netinhos para dar para eles. Vou mandar dinheiro é para o meu filho e minha mulher. Esses é que têm que ganhar dinheiro meu”, disse Lopes.