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TCU determina que Ministério do Esporte apresente gastos atualizados do Rio-2016

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Ministério do Esporte apresente até 16 de setembro os gastos totais da União para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio. O órgão quer saber quais foram os custos de serviços prestados nas arenas esportivas, como por exemplo o fornecimento de energia elétrica, e também o gasto com o revezamento da tocha olímpica.

O TCU pede as despesas “devidamente atualizadas e ajustadas aos valores reais finais das contratações”. Segundo o órgão, após o término dos Jogos, em agosto do ano passado, a APO (Autoridade Pública Olímpica), entidade responsável por consolidar todas as informações dos Jogos, foi extinta e, desde então, o tribunal não recebeu mais informações atualizadas.

“Podem haver alguns custos adicionais referentes a gastos conjuntos de ministérios como com a segurança dos estádios, com o custeio da Autoridade Pública Olímpica, com o fornecimento de energia elétrica, com patrocínios e com a possível transferência de recursos federais para o estado, para o município ou para o Comitê Rio-2016”, justificou o TCU, em nota enviada ao Estado. Além do Ministério do Esporte, foram arrolados no processo as pastas da Defesa, Justiça e Cidadania, do Turismo e a Aglo (Autoridade de Governança do Legado Olímpico).

O Ministério do Esporte rebate o TCU e afirma que apresentou os dados exigidos pelo tribunal. “A última atualização da Matriz de Responsabilidades já foi apresentada no dia 14 de junho, com os custos finais da União e de outros entes federativos e da iniciativa privada, relativos aos Jogos Rio-2016, aplicados em instalações esportivas e outras obrigações indispensáveis à realização das Olimpíadas e Paralimpíadas no Brasil”, diz nota da pasta.

A versão da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 divulgada em junho apontou que o custo total dos Jogos do Rio foi de R$ 41,03 bilhões. Somente com gastos com obras voltadas às instalações olímpicas foram desembolsados R$ 7,23 bilhões. Em março deste ano, a APO foi substituída pela Aglo.

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