Os gestores federais responsáveis pelas obras de infraestrutura para a Copa do Mundo no Brasil poderão ser multados e punidos pela atraso na entrega dos equipamentos previstos na Matriz de Responsabilidade. A ameaça foi feita nesta quinta-feira pelo relator-geral das obras da Copa no Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Valmir Campelo, após terminar uma inspeção no terminal de passageiros do porto do Mucuripe, em Fortaleza – o local atingiu o estágio de 90% de conclusão e a promessa é de entrega em março.
“Estes gestores poderão ser multados e punidos, inclusive com inelegibilidade, por estes atrasos nos aeroportos e portos. Mas não sem antes darmos o amplo direto da defesa”, informou Valmir Campelo.
Nesta sexta-feira, Valmir Campelo e comitiva de técnicos do TCU visitam as obras do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. A ampliação na capital cearense é a que está mais atrasada entre os aeroportos que serão utilizados na Copa, com somente 29% das estruturas finalizadas.
A Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) estuda a possibilidade de construir uma estrutura provisória no aeroporto para atender os turistas, que irão a Fortaleza para assistir a seis jogos da Copa do Mundo, devido ao anuncio da consórcio responsável pela obra no Pinto Martins de que não entregará o terminal de passageiros ampliado até junho deste ano, quando começa o Mundial.