O Iguaçu já estreou na Copa 100 Anos, mas ainda corre o risco de perder a vaga na 1.ª divisão do futebol paranaense. O clube de União da Vitória será julgado hoje pela 1.ª Comissão Disciplinar do TJD, caso referente à escalação supostamente irregular do atacante Gílson.
O jogador foi suspenso por 120 dias em 4 de setembro e no três dias depois entrou em campo contra o Engenheiro Beltrão. Por conta disso, a procuradoria do TJD denunciou o Iguaçu com base em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva – o 214 (incluir na equipe atleta que não tenha condição legal de participar de partida), com pena prevista de 6 pontos a menos na competição e multa de até R$ 10 mil, e o 223 (deixar de cumprir decisão da Justiça Desportiva), com pena de multa no mesmo valor e suspensão.
O próprio Iguaçu admite a irregularidade e busca brechas jurídicas para escapar da punição. ?É inquestionável que o atleta foi punido e jogou. Mas vamos analisar se o andamento do inquérito obedeceu a todas as normas. De qualquer forma, ainda poderemos recorrer no pleno do TJD e no STJD?, disse o advogado do Iguaçu, Domingos Moro.
O defensor, aliás, insinua que o contragolpe deve ser uma das armas do clube. ?Poderemos apresentar novidades em relação a outros clubes, que usaram atletas sem registro no BID?, falou Moro, referindo-se ao Boletim Informativo Diário -documento da CBF que atesta a regularidade contratual dos jogadores. Um dos alvos seria o próprio Cascavel, autor da queixa e herdeiro da vaga na elite no caso do Iguaçu perder 6 pontos no quadrangular final da Segundona.
A Federação promete transmitir o julgamento ao vivo pelo site www.fpftv.com.br.