Sydney termina em quinto

Tóquio – O time egípcio do Al Ahly chegou ao Mundial de Clubes de Fifa com o invejável currículo de 55 partidas sem derrota, mas ontem se despediu do torneio sem conseguir marcar nenhum ponto e encerrou sua participação em último lugar. Na disputa pelo quinto lugar, o Al Ahly até jogou melhor, mas acabou derrotado pelo Sydney, da Austrália, por 2 a 1, em Tóquio. Nas quartas-de-final, a equipe já havia sido derrotada pelo Al Itthad, da Arábia Saudita. Com a vitória de ontem, a jovem equipe do Sydney – que tem pouco mais de um ano de fundação – se recuperou da derrota na primeira fase para o Saprissa, da Costa Rica.

O Sydney abriu a contagem com Yorke, aos 34 minutos do primeiro tempo. Dez minutos depois, Motab empatou.

Na segunda etapa o Al Ahly continuou melhor, mas o Sydney se defendia bem e articulava contra-ataques  perigosos. Numa dessas jogadas, aos 20 minutos, Carney recebeu livre de marcação no meio da área. A defesa egipcia parou pedindo impedimento inexistente e Carney bateu cruzado para fazer o gol da vitória.

Terceiro lugar

Saprissa e Al Ittihad brigam amanhã, às 5h20 (horário de Brasília), pela medalha de bronze no Mundial. Depois de quase ter surpreendido o São Paulo na semifinal, quando perdeu por 3 a 2, os árabes acreditam no 3.º lugar. Do lado dos campeões da Concacaf, a ordem é esquecer a derrota para o Liverpool.

Direto do Japão

Torcida japonesa não acredita no São Paulo O São Paulo entra amanhã em campo contra o Liverpool para decidir o Mundial de Clubes da Fifa, que acontece no Japão, sem muito crédito perante a torcida local.

A convincente vitória do time inglês sobre o Deportivo Saprissa, da Costa Rica, por 3 a 0, na quinta-feira, em Yokohama, alçou o Liverpool à condição de favorito. A semana do representante da América do Sul na Ásia não foi fácil. Problemas internos envolvendo a premiação pelo título e a renovação do contrato do atacante Amoroso criaram certa tensão na equipe brasileira. O São Paulo também tem a missão de romper a defesa inglesa, que não sofre nenhum gol há 11 jogos.

A posição do técnico do time inglês, o espanhol Rafael Benítez, que não considera a sua equipe favorita no confronto decisivo, não é compartilhada pelos jogadores, principalmente os britânicos. Na saída do estádio depois da vitória sobre o Saprissa, os súditos da rainha afirmaram que não perdem para nenhum time do mundo e deram a entender que já se consideram campeões do mundo. Os jogadores do Liverpool acham até engraçado o fato de o goleiro ser o batedor oficial de falta do São Paulo. Acreditam que os são-paulinos têm mais a temer com o (mortal e eficiente) contra-ataque inglês, no caso de o Rogério Ceni sair para tentar um gol em jogada de bola parada.

Sauditas valorizam terceiro lugar Na preliminar da finalíssima do Mundial de Clubes, o Al Ittihad, da Arábia Saudita, enfrenta o Deportivo Saprissa na luta pelo terceiro lugar na competição.

O paranaense Tcheco, destaque do time saudita, ressaltou que a vitória é de grande importância para a sua equipe. Na disputa pelo quinto lugar, o Sydney venceu o Al Ahly, em Tóquio, por 2 a 1. Kazu Miura, ex-Coritiba jogou os 90 minutos pelos australianos, que montaram uma equipe às pressas para o torneio. O Sydney, fundado há menos de um ano, já pode ser considerado pela Fifa como o quinto melhor time do mundo em 2005.

Não entram em campo mas ajudamA estratégia do Al Ittihad de contratar brasileiros para o Mundial de Clubes da Fifa, levando em consideração a possibilidade de enfrentar o São Paulo na semifinal mostrou-se válida com a difícil vitória do time paulista no último dia 14, por 3 a 2, no Estádio Nacional de Tóquio.

Marcão e Lima, transferidos do Atlético, e Pedrinho, do Palmeiras, foram desqualificados da competição pela Fifa e não puderam entrar em campo, mas passaram importantes informações sobre o tricolor do Morumbi aos companheiros do time saudita que foram determinantes dentro de campo, explicou Tcheco.

O meia afirmou que a ausência dos brasileiros prejudicou o Al Ittihad.

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