O Furacão foi bonito para cima do Corinthians neste domingo (21) na Vila Capanema pela 8ª rodada do Brasileirão. Com a vantagem de jogar em “casa” e conhecendo o gramado, o Atlético não deixou passar a primeira oportunidade e marcou, com Marcelo, logo aos 5 minutos do primeiro tempo.
O Timão chegou perdido, mesmo tendo Alexandre Pato, responsável por balançar a rede rubro-negra aos 25 minutos, em um vacilo da zaga atleticana, e acaba sendo privilegiado pela arbitragem – que parecia mais preocupada em apitar as faltas contra o time da casa. Uma prova disso foi o cartão amarelo levado por Léo no final da primeira metade do jogo por ter reclamado de um encontrão com a zaga corintiana.
À sequência dos gols, as duas equipes pareciam embaralhadas, sem saber, ao certo, para onde ir. Encontrões e quedas se tornaram algo comum no embate, deixando o resultado em aberto.
Futuro incerto
No segundo tempo, o Furacão volta superior, embora perca várias chances de marcar o gol de desempate. Em um perde-ganha na área do Timão, a equipe da casa consegue mandar na trave de Cássio com um chute bonito de Marcão. Em um dos lances mais emocionantes, Marcelo cruza para Paulo Baier, Cássio falha, mas o Maestro escorrega e perde a chance de marcar.
O Atlético seguiu durante os 90 minutos pressionando, enquanto o Corinthians se mantinha na defensiva e que, por sorte, tinha Cássio no gol – responsável por garantir excelentes defesas. A equipe corintiana não mostrava a força que possui, Pato estava apático e Romarinho quase não tocava na bola.
Em um segundo lance perigoso para o Atlético, aos 30 minutos do segundo tempo, Pato ganha de Manoel na corrida, mas na hora de chutar Weverton mostra a que veio e defende a pancada do atacante do time paulista. No final das contas, a superioridade rubro-negra não foi suficiente para arrancar a vitória, entretanto, mostrou que equipe pode conseguir resultados melhores que os atuais.
Ainda assim, jogando mais forte, o futuro do Atlético é incerto e resta ao torcedor esperar desempenho com mais garra para sair do atoleiro. A estreia de Mancini foi empolgante, mas não pelo resultado, mas sim pela possibilidade de mudança.
