Os erros e acertos na organização da Copa do Mundo 2010 na África do Sul foram tema de seminário em Curitiba na manhã de ontem. Uma das principais indicações do evento, que teve participação da Secretaria de Governo para Assuntos da Copa 2014, foi um alerta pelo cumprimento dos prazos impostos pela Fifa.
De acordo com cônsul Geral da África do Sul no Brasil, Yusuf Omar, seu país chega a se colocar a disposição da capital paranaense para possível parceria. A intenção seria auxiliar na organização da Copa 2014 com “experiência e cooperação técnica”.
A palavra do cônsul sul-africano reforça o pacto de coirmandade entre Curitiba e a cidade de Durban, assinado ano passado na África do Sul. “Pensamos em fazer vários convênios na área cultural, esportiva e de meio-ambiente. Acho fundamental que a gente tenha essa experiência da África, em especial das autoridades que viveram o dia-a-dia da Copa 2010, pois são pessoas que sabem das falhas e acertos em todo processo”, ressalta o secretário de governo para assuntos da Copa 2014, Mário Celso Cunha.
Turismo
Segundo o secretário de governo para assuntos da Copa, um dos grandes legados que o Mundial 2010 deixou aos sul-africanos teve relação com o turismo. “Muitas pessoas que foram até a África ver a Copa ficaram lá mais uns dias e outras voltaram. Ao todo foram 310 mil turistas estrangeiros, sendo 30 mil deles dos Estados Unidos e 15 mil do Brasil”, diz Mário Celso, acrescentando que no Brasil serão estimuladas parcerias entre setores públicos e privados para melhor atender estrangeiros no país.
Grana pro Recife
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou crédito de R$ 400 milhões para o projeto de construção da Arena Pernambuco para a Copa de 2014. O valor corresponde a 75% do investimento total do estádio de 46 mil lugares.
Zona em Cuiabá
Cerca de 300 locatários de imóveis comerciais localizados numa avenida na região central de Cuiabá realizam desde o início da semana protestos contra as desapropriações que a Agência da Copa 2014 (Agecopa) deve realizar no local.
A avenida foi escolhida como o principal corredor das obras de infraestrutura para a Copa. Os comerciantes reivindicam indenizações sobre as benfeitorias e o lucro cessante.
