A federação de automobilismo da África do Sul declarou nesta quarta-feira  (16) que votará contra a permanência de Max Mosley à frente da FIA, em reunião marcada pela entidade para o dia 3 de junho. O evento será marcado por uma votação secreta, em que o atual presidente da pedirá um voto de confiança para ficar no cargo.

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Mosley envolveu-se em um escândalo sexual com cinco prostitutas, em que supostamente fazia referências nazistas. Vídeos e fotos do episódio foram divulgados pelo tablóide inglês News of the World, e tiveram represália imediata na Fórmula 1. O dirigente não foi ao GP do Bahrein e assistiu a manifestações contrárias à sua continuidade no cargo por parte de montadoras, ex-pilotos e federações nacionais.

O voto dos sul-africanos foi decidido após assembléia interna. "Todos os membros concordaram que Mosley tem de sair", disse o diretor Beaulah Schoeman, que afirma não ter visto as imagens, mas alega estar preocupado com a reputação da FIA.

As federações de Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Holanda, Nova Zelândia e Israel já criticaram Mosley, mas nenhuma delas havia declarado o voto do dia 3 de junho. Pelo fato de a votação ser secreta, teme-se que um acordo tente salvar o mandato de Mosley, que termina em outubro de 2009.

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