Suíça e Ucrânia fazem clássico das zebras

Colônia – Suíça e Ucrânia fazem hoje, às 16h (de Brasília), o duelo mais inesperado das oitavas-de-final desta Copa do Mundo. Se da Ucrânia já era esperado terminar atrás da Espanha no Grupo H, poucos imaginavam que a Suíça pudesse superar a poderosa França e acabar em primeiro do Grupo G.

Os suíços, no entanto, terão problemas para manter sua principal característica: o fechado esquema defensivo – a equipe é a única que não sofreu gols na primeira fase. Isso por causa da ausência do zagueiro Philippe Senderos, considerado uma das principais revelações do país nos últimos anos. Autor do primeiro gol na vitória contra a Coréia do Sul, que garantiu a vaga na fase final, ele sofreu uma contusão no ombro e não deve se recuperar a tempo de voltar a jogar na Copa.

?Senderos está com o ombro imobilizado e tomando analgésicos?, explicou o médico da seleção, Rudolf Roeder. O provável substituto do jogador do Arsenal é o novato Djourou, de 19 anos, embora o técnico Koebi Kuhn possa optar por Grichting. ?É um golpe duro para nós?, afirmou o treinador.

O lateral-esquerdo Magnin, que sentia dores no tornozelo, e o atacante Gygax, recuperado de uma lesão muscular, estão disponíveis, mas Kuhn, em princípio, manterá Spycher e Yakin, que foram titulares no jogo contra a Coréia.

Caso supere a Ucrânia, a Suíça passará às quartas-de-final pela quarta vez na história – e pela primeira vez em 52 anos.

Na Ucrânia, estreante em Copas, o atacante Andriy Shevchenko disse que a equipe está pronta para seguir na competição e esquecer a péssima partida contra a Tunísia, na última sexta-feira – a vitória por 1 a 0 só veio graças a um pênalti duvidoso anotado pelo paraguaio Carlos Amarilla. Ele não acredita, no entanto, que a missão de bater a Suíça será mais fácil do que seria enfrentar a França, que era a favorita da outra chave.

?Todas as equipes que chegam às oitavas-de-final são fortes, mas se jogarmos com o coração e tivermos o apoio da torcida poderemos avançar?, disse o jogador. Para o meia Rebrov, o fiasco na estréia, quando a equipe levou 4 a 0 da Espanha, serviu para dar um ânimo diferente à equipe. ?Aprendemos algumas coisas que é preciso saber durante a Copa, e tínhamos de mostrar que valíamos mais do que aquilo?, declarou.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo