Independentemente do time que o Atlético mandará a campo, o Coritiba encara a decisão do próximo domingo como manda a cartilha: é Atletiba, e o adversário em questão ostenta no uniforme as cores e o distintivo que o Coxa há muito tempo conhece. Quem traduz esse sentimento é Alex. Para o capitão alviverde, esse papo de sub-23 é “balela”. “Quando você entra pra jogar um Atletiba ninguém está preocupado com os nomes que estão do outro lado. Em campo, são o Coritiba e o Atlético. Então o Atlético vai ser sempre o Atlético. Esse time que estão colocando no campo é por opção deles, mas são jogadores profissionais. As pessoas falam em sub-23, mas eu com 23 anos estava na Itália, já tinha sido campeão com a Seleção e conquistado importantes títulos com o Palmeiras. Agora, essa coisa do sub-23, segundo ou terceiro time, é uma ideia que eles venderam, até de uma forma promocional interessante, mas que pra mim é balela. Balela pura”, afirmou.
Com a experiência de mais de 10 anos dedicados ao trabalho em categorias de base, quem também não dá importância para rótulos que o time atleticano utilizou, ao longo do campeonato, é o técnico Marquinhos Santos. O treinador já conquistou títulos da base dirigindo tanto times do Rubro-Negro quanto do Alviverde. Por isso, ele vê no Atlético que decide o Estadual um time na plenitude de seu futebol. “Sub-23? Só se foi criada outra categoria na base que eu não sei. Para mim, a base vai até o sub-18. A partir do sub-20 é profissional, e muitos desses jogadores já atuaram como titulares do Atlético. Então é um time forte, que desenvolveu bem sua evolução ao longo do segundo turno”, analisou.