Sub-20 vence a Alemanha e se classifica

Tilburg – O Brasil passou ontem pela Alemanha e se classificou para a semifinal do Mundial Sub-20, disputado na Holanda. Venceu com um gol de Rafinha, na prorrogação, após empate por 1 a 1, em Tilburg.

Os brasileiros continuaram pecando nas finalizações, principal queixa do técnico Rene Weber, mas ontem mostraram determinação e capacidade de reação. ?Foi a nossa melhor partida?, definiu o treinador.

A Alemanha saiu na frente. Aos 22 minutos do segundo tempo, numa cobrança de escanteio, Huber marcou após uma bobeada do goleiro Renan, do Internacional gaúcho, que errou na saída de bola. Foi o primeiro gol contra tomado pelo Brasil na competição.

Com a desvantagem, Rene colocou o atacante Diego Tardelli no lugar do volante Roberto e o time melhorou. O gol de empate sairia aos 36 minutos, após uma bela bicicleta do zagueiro Edcarlos, que bateu em cheio no travessão. No rebote, Tardelli empatou.

Sobre a alteração, Rene comentou: ?Desde quando a gente perdia por 1 a 0, sabia que nós iríamos lutar e conseguir. Coloquei três homens na frente e tinha certeza de que algo iria acontecer?.

O Brasil estava melhor na partida. Chegava com certa facilidade à defesa alemão, mas pecava nas finalizações. Do lado brasileiro, o goleiro Renan tinha pouco trabalho. Os alemães pouco atacaram.

Na prorrogação, Rafinha fez o gol salvador que garantiu a vaga nas semifinais. Num rebote de escanteio, Rafinha dominou a bola e chutou forte, sem chances para o goleiro Rene Adler, do Bayer Leverkusen.

Rafinha, lateral do Coritiba, já havia salvado a seleção na partida contra a Síria, pelas quartas-de-final, quando sofreu e cobrou o pênalti que originou o único gol da partida.

O adversário do Brasil sai hoje, do confronto entre Argentina e Espanha, em Enschede, um duelo que reúne duas candidatas ao título. Em Kerkrade, a anfitriã Holanda enfrenta a Nigéria. Daqui sai o adversário do Marrocos nas semifinais.

Rene não quer escolher adversários: ?Nosso objetivo é o título e uma equipe que pretende ser campeã não pode ter preferência por adversário. Argentina e Espanha são duas equipes tradicionais e fortes, portanto, qualquer uma será muito difícil de ser batida?, disse.

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