Lima – A 12.ª edição do Mundial Sub-17, que começa hoje, no Peru, será mais do que uma vitrine para os craques do futuro. Servirá, também, como laboratório de novas tecnologias para o esporte.
Mais do que nunca, todas as atenções estarão voltadas para ela, a bola. O modelo produzido pela Adidas terá um microchip que enviará dados por ondas de rádio. Graças ao sensor o juiz saberá se ela ultrapassou ou não a linha do gol. Se a experiência for bem-sucedida, a bola de última geração poderá ser usada na Copa do Mundo, no ano que vem. Além disso, todos os estádios receberam gramados artificiais. A Fifa quer popularizar este tipo de campo.
Na disputa, entretanto, pouco muda. O Brasil, três vezes campeão mundial (ganhou em 1997, 1999 e 2003) e atual campeão sul-americano, é favorito. Estréia amanhã, em Piúra, contra a Gâmbia, campeã africana.
A rodada inaugural terá quatro jogos. Gana, bicampeã mundial, enfrenta o Peru pelo Grupo A, em Trujil-lo. Jogam também China x Costa Rica. No Grupo B, o Uruguai, vice-campeão continental, joga contra o México. A outra partida na sede de Lima será Turquia x Austrália.