Romário vai virar o ano impedido de exercer suas duas atividades no futebol profissional: a de jogador, já em fim de carreira, e a de treinador. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Rubens Approbato Machado, negou ontem pedido do Vasco para reverter a pena do atleta, suspenso por 120 dias por uso de finasterida, substância proibida pelo Controle de Dopagem da CBF.

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O medicamento é usado em remédios que combatem a queda de cabelo e, embora não auxilie diretamente no desempenho esportivo, pode mascarar o uso de anabolizantes. Ele foi flagrado no exame antidoping após o jogo entre Vasco e Palmeiras, no dia 28 de outubro, em São Januário. No pedido de efeito suspensivo, o Vasco alegou que deveria ser atendido por causa do recesso do STJD de fim de ano e ainda pelo fato de a finasterida constar da lista de substâncias que deixarão de ser proibidas a partir de janeiro.

Approbato, no entanto, não deferiu o pedido e um de seus argumentos foi que a punição não acarretava ?prejuízo irreparável? ao atleta. O recurso do Vasco só deve ser analisado na segunda quinzena de janeiro – até lá, ele continuará suspenso para jogos oficiais organizados pela CBF ou entidades afiliadas, como a Federação do Estado do Rio, mas poderá trabalhar normalmente em amistosos.

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