O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) manteve nesta quinta-feira a punição de seis mandos de campo ao Vasco devido aos problemas ocorridos durante o clássico contra o Flamengo, no dia 8 de julho, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro. Além da confusão dentro do campo, um torcedor da equipe, Davi Rocha Lopes, de 27 anos, morreu ao ser baleado no peito depois do confronto.

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Mas, se antes o Vasco fora obrigado a atuar como mandante em estádios que ficassem a 100 quilômetros do Rio de Janeiro, o STJD reviu a pena e o time carioca terá de atuar com os portões fechados. As partidas podem até ser na capital carioca, mas sem a presença da torcida – São Januário, porém, está interditado pelo Ministério Público e ainda não pode receber jogos.

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Como cumpriu três partidas de punição, contra Santos, Atlético Paranaense e Cruzeiro, o Vasco teria outras três para atuar com os portões fechados. Mas, como os ingressos para o duelo de domingo com o Palmeiras começaram a ser vendidos, o jogo será no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Assim, o clube jogará sem torcida apenas contra Grêmio e Chapecoense.

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Ainda nesta quinta-feira, o STJD manteve a multa aplicada inicialmente de R$ 75 mil ao Vasco e reduziu a do Flamengo – por sua torcida ter arremessado uma lata em campo – de R$ 5 mil para R$ 3 mil.

“Os clubes têm o dever de tomar as medidas capazes de prevenir e reprimir e os fatos comprovados nos autos estão longe de comprovar tal diretrizes. O STJD deve buscar a reprimenda dos clubes”, alegou Otávio Noronha, auditor e relator do processo, ao pedir a mudança da punição.

“Desde que milito na Justiça Desportiva, não obstante os laudos, há locais sagrados e a partir do momento que são violados há uma clara infração ao artigo 211. Vestiários, tribuna, camarotes, locais privativos. Acompanho o relator na íntegra”, acrescentou o auditor Paulo César Salomão Filho.