Após resolver parcialmente o problema de atrasos salariais com ajuda da Federação Paulista de Futebol (FPF), o Mogi Mirim corre o risco de acumular ainda mais dívidas. Isso porque foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo W.O. no jogo contra o Ypiranga-RS, no dia 12 de agosto, pela 14ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, e também por não pagar a taxa de arbitragem da partida.
Como os jogadores não foram a campo em protesto ao atraso salarial, o presidente do clube, Luiz Henrique de Oliveira, foi responsabilizado pelo episódio. Por isso, ele também será julgado e vai responder ao artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
O artigo em questão determina a punição para a instituição ou pessoa jurídica que deixar de cumprir ou dificultar o cumprimento do regulamento da competição. No caso, é prevista uma multa de R$ 100 a R$ 100 mil, que pode ser direcionada ao mandatário. No mesmo artigo, se enquadra o não pagamento da taxa de arbitragem, descumprimento recorrente nas partidas realizadas no estádio Vail Chaves.
O Mogi também foi enquadrado no artigo 203, por “deixar de disputar, sem justa causa, partida, prova ou o equivalente na respectiva modalidade, ou dar causa à sua não realização ou à sua suspensão”. A multa é de R$ 100 a R$ 100 mil. O processo será julgado na próxima sexta-feira, dia 25 de agosto.
Faltam três rodadas para o fim da Série C e o Mogi Mirim é o lanterna do Grupo B, com dez pontos. Neste domingo, pode ser rebaixado caso perca para o Volta Redonda, dependendo da combinação de resultados.