O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou nesta terça-feira as expulsões do lateral-direito Lucas e do técnico Mano Menezes no clássico do Cruzeiro diante do Atlético-MG, no dia 18 de setembro, pelo Campeonato Brasileiro. Ambos escaparam sem punição e tranquilizaram o time celeste neste momento da competição.
No jogo em questão, Lucas foi expulso aos 46 minutos do segundo tempo por segurar de forma acintosa o adversário em disputa de bola, de acordo com relato do árbitro Bráulio da Silva Machado na súmula. Logo depois, foi a vez de Mano ser excluído da partida justamente por reclamar da decisão do juiz.
O advogado do Cruzeiro, Teothônio Chermont, argumentou nesta terça que sequer havia considerado falta o lance da expulsão de Lucas. O auditor responsável pelo processo, Felipe Diego, concordou e, por isso, sugeriu que o lateral não fosse punido. No caso de Mano, por mais que entendesse que a reclamação era justificada, achou a atitude passível de punição.
“Entendo pela absolvição do atleta e ao segundo denunciado entendo pela punição de uma partida, convertida em advertência”, sugeriu. Os auditores Francisco Honório e João Riche e o presidente Ivaney Cayres votaram de acordo com Felipe Diego e definiram o julgamento.
Se foi liberado neste terça, Mano havia sido suspenso por duas partidas na semana passada por sua expulsão diante do Botafogo, no dia 11 de setembro. O treinador só pôde ficar no banco de reservas na vitória de sábado sobre o Grêmio graças a um efeito suspensivo.