Os jogadores do time paraguaio Sportivo Luqueño foram incentivados por pessoas próximas ao time do São Paulo para vencer o Audax Italiano, do Chile, em 23 de abril, pelo Grupo 7 da Copa Libertadores, revelou o presidente da equipe paraguaia, Fernando Ramón González, ainda que o jogador Diego Martínez tenha negado.
Mesmo eliminado, o Luqueño goleou por 4 a 1 o Audax, em Luque, a 15 quilômetros de Assunção. Essa vitória favoreceu o São Paulo que, nesse mesmo dia, venceu o Atlético Nacional, da Colômbia, por 1 a 0.
Segundo González, foi feita uma oferta de US$ 50 mil aos jogadores do time, que teve como intermediário foi o brasileiro Charles da Silva, que joga no Luqueño.
"O que mais dói é que não nos falaram", enfatizou o presidente do time paraguaio, que acrescentou que "nós nos demos conta no dia da partida, quando vimos que eles (jogadores) estavam felizes e com dólares nas mãos".
"A verdade é que nós, os dirigentes, não nos metemos nisso. O que não gostamos é que tenham nos avisado só depois. Não confiaram em nós, como se fôssemos tirar o dinheiro deles", continuou o dirigente.
González afirmou que a "direção não considera o incentivo ruim, não é como o suborno, que se houvesse ocorrido teria conseqüências graves".
O São Paulo enfrenta na quarta-feira (7) o Nacional, do Uruguai, no jogo de volta das oitavas-de-final da Libertadores e que vale vaga para as quartas-de-final.
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