Sócios do Atlético ficam na bronca com o clube

Ao mesmo tempo em que o presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia, reclama publicamente da falta de adesão da torcida ao plano de sócios do clube, que conta atualmente com aproximadamente 23 mil torcedores, as condições dadas ao associado atleticano não são das melhores. Para o duelo deste sábado (25), contra o Operário, às 19h30, no Ecoestádio, a habilitação dos smarts cards durou pouco mais de uma hora e mais de 80% dos sócios do Furacão não poderão assistir a partida.

“Anunciaram o começo das habilitações para às 10h. Tentei às 10h30 e não consegui. Logo em seguida anunciaram que estava encerrada. Não está valendo a pena ser sócio nessa situação”, disse um torcedor, pelas redes sociais.

A coordenadora do Procon-PR, Cláudia Silvano, garantiu que a postura adotada pelo clube em mandar partidas em local com capacidade menor ao seu quadro associativo é irregular e cabe reclamação por parte dos torcedores. “Não é certo, pois o torcedor paga a mensalidade e tem direito de assistir todos os jogos com mando do Atlético. O que a pessoa teria direito é a devolução parcial da mensalidade, pois ela é privada de assistir algumas partidas e, eventualmente uma ação indenizatória. Os sócios do clube estão pagando, mas não estão levando”, explicou.

Apesar de a situação ser parecida com a do ano passado, em 2014 o quadro é um pouco pior. Isto porque a diretoria atleticana abdicou de instalar as arquibancadas tubulares no Ecoestádio, o que aumentaria a capacidade para 8 mil expectadores.

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