O Paraná Clube vive um momento de transição não apenas no futebol, mas no clube, de uma forma geral. Até aqui, não se tem um balanço preciso sobre a transformação do plano de sócios, que unificou as categorias olímpico e torcedor. Internamente, a avaliação é positiva, mas somente em meados de fevereiro é que os números serão divulgados pelo Tricolor. Com a mudança estatutária, todos os sócios titulares do clube têm direito a voto e livre acesso à sede social e aos jogos do clube.
“Era um ajuste necessário”, confirmou o vice-presidente Luiz Carlos Casagrande. Desde o início do ano, os sócios adimplentes migraram automaticamente para o novo sistema, com mensalidade única de R$ 90, para o modo individual. No plano familiar, o associado paga R$ 150, estendendo benefícios a seus dependentes. Reconhecendo que neste período muitas pessoas ainda aproveitam o período de férias, o clube decidiu estender até 15 de fevereiro a promoção de recuperação de sócios inadimplentes.
Na avaliação da diretoria, a movimentação é considerada “muito boa” no clube, com um fluxo maior do que nas últimas temporadas. Neste novo formato, os associados podem tanto aproveitar as dependências da sede social (ele e seus dependentes, no caso do plano familiar) e ainda acompanhar os jogos do Tricolor. O titular do plano tem livre acesso ao setor popular, mas terá que pagar um valor à parte se quiser acompanhar as partidas das sociais (R$ 45) ou das cadeiras (R$ 75).
“Temos observado uma preferência de muitos pelo plano familiar”, comentou Renato Collere, assessor da presidência. Neste plano, apenas o titular tem acesso ao estádio, mas com um adicional de R$ 30, o dependente também passa a ter os mesmos privilégios. Este valor também varia de acordo com o setor que será frequentado no estádio. Caso a opção seja as sociais, a taxa adicional é de R$ 45, com R$ 75 nas cadeiras.