Sócios ainda não conhecem os candidatos no Paraná

A possibilidade de um candidato único para a eleição presidencial do Paraná Clube já não existe. Mesmo com um bate-chapa à vista, até o momento nem situação nem oposição apresentaram as seus nomes. Um quadro que deve mudar a partir de hoje. A atual diretoria pretende anunciar seus representantes para o pleito, inicialmente marcado para a próxima quarta-feira (9/11), desencadeando uma reação imediata de outros grupos políticos do Tricolor. Lentidão que fará com que os associados vão às urnas sem conhecer ideias ou projetos para o próximo biênio.

Essa indefinição representa bem a situação do Paraná, “empacado” há quatro anos na Série B e sem perspectivas animadoras para a próxima temporada. Durante os últimos meses, especulou-se sobre a candidatura de Aquilino Romani, Aramis Tissot ou Waldomiro Gayer Neto, trio que hoje ocupa as cadeiras de presidente, primeiro e segundo vices, respectivamente. Diante da desistência dos três, a situação vem buscando entre seus integrantes novas alternativas.

“Todos do nosso grupo são candidatos em potencial”, disse Celso Bittencourt. O atual vice-financeiro do Paraná chegou à diretoria apenas no início do ano, junto com Rubens Bohlen (planejamento), Paulo César Silva (futebol), Luiz Quesada (administrativo) e Vladimir Carvalho (marketing). Além deles, também vieram Marcelo Romaniewicz (assessor da presidência) e Renato Collere (diretor de planejamento).

Nas entrelinhas, Celso Bittencourt dá a entender que sairá desta relação os integrantes da chapa ao Conselho Diretor do Paraná. “Serão, sim, pessoas do nosso grupo, que busca dar uma continuidade à esse processo de reestruturação do clube”, disse Bittencourt, lembrando da “engenharia” que foi posta em prática para oxigenar as finanças do Tricolor. Estima-se que na gestão de Romani, o clube tenha quitado cerca de R$ 10 milhões em ações trabalhistas e cíveis.

A outra via para a eleição ganha força em torno do advogado Ivan Ravedutti. Inicialmente, seu nome surgiu como uma terceira opção para o pleito. “Não acho viável três chapas. Por isso, estamos negociando uma composição”, disse José Carlos de Miranda, que já acenara com uma aproximação a Romani e agora tenta fechar com Ravedutti uma chapa capaz de fazer frente aos candidatos da situação.

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