Botafogo e Boavista entraram no campo do Estádio Cláudio Moacyr, na noite deste sábado, em Macaé, com ambições idênticas: buscar a liderança de suas respectivas chaves na Taça Rio. O apresentado em campo por ambas as equipes, porém, ficou aquém de tal pretensão e o placar final foi um adequado empate sem gols.

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Certamente não foi a apresentação que o novo técnico Caio Júnior gostaria de ver do Botafogo, mas que rendeu algumas observações, principalmente de garotos como Caio, Fabrício e William. O resultado foi melhor para o Boavista, que chega aos 10 pontos no Grupo A e dorme na liderança, à frente de Vasco e Flamengo, que jogam neste domingo.

Ainda sem contar com o comando efetivo de Caio Júnior, que foi contratado para substituir Joel Santana e assistiu ao jogo deste sábado das tribunas – o preparador de goleiros Flávio Tenius foi o técnico interino -, o Botafogo soma agora 10 pontos, mas vê a liderança da sua chave ficar com o Olaria, que conta 12.

Com tantos desfalques – foram 10 ao todo, entre titulares e reservas -, era esperado certo desajuste do Botafogo. Mas os botafoguenses jogavam com aplicação e conseguiam manter o duelo com o acertado time do Boavista. Somália assustou com chute cruzado, aos 7 minutos. E André Luís respondeu com grande jogada individual quatro minutos depois.

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Depois da parada técnica, o Botafogo voltou melhor e tomou controle da partida, atacando insistentemente, mas deixando espaços para os contra-ataques do time de Saquarema. No entanto, os lances de perigo eram raros. Os botafoguenses bem que poderiam reclamar um pênalti em Caio e um impedimento duvidoso de William, antes do intervalo.

“Não estamos sentindo falta dos desfalques. O William está bem na frente e a bola está passando toda hora na frente do gol. Falta chegar com mais gente dentro da área”, analisou o volante Marcelo Mattos, um dos líderes do elenco do Botafogo.

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Sem um homem de criação efetivo no meio-de-campo – o jovem Fabrício era figura nula -, o Botafogo era uma equipe previsível e incapaz de criar algo inesperado. Cabia a Caio tentar jogadas de arrancada, sem sucesso na maioria das vezes. Vieram as mexidas nas duas equipes, atacante por atacante, meia por meia, mas o insosso panorama continuava o mesmo.

Depois de muitos minutos de marasmo, Caio levou perigo em duas oportunidades consecutivas. Primeiro, o atacante do Botafogo perdeu boa chance após sobra de cobrança de escanteio. Um minuto depois, ele arrancou, driblou dois oponentes e só foi parado por Thiago. A pressão sem inspiração resultou infrutífera e o empate fez jus ao apresentado pelas equipes.

FICHA TÉCNICA:

Boavista 0 x 0 Botafogo

Boavista – Thiago; Everton Silva, Gustavo, Bruno Costa e Paulo Rodrigues (Roberto Lopes); Júlio César, Joílson, Leandro Chaves (Rafael Augusto) e Erick Flores (Fábio Fidélis); André Luís e Max. Técnico – Alfredo Sampaio.

Botafogo – Renan; Alessandro, Antonio Carlos, Márcio Rosário e Márcio Azevedo; Fahel, Marcelo Mattos, Somália e Fabrício (Guilherme); Caio (Cidinho) e William (Jairo). Técnico – Flávio Tenius (interino).

Árbitro – William de Souza Nery.

Cartão amarelo – André Luís, Paulo Rodrigues, Gustavo, Max, Fahel e Antonio Carlos.

Renda e público – Não disponíveis.

Local – Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé.