Foto: Arquivo

Daniel Marques, que não se acertou na Hungria, está de volta e reestréia hoje na zaga.

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Atropelar o Trem é a única alternativa para o Paraná seguir em frente na Copa do Brasil. Hoje, às 20h30, na Vila Capanema, o Tricolor precisa de uma vitória sobre o time do Amapá para continuar sonhando com o título nacional e a volta à Libertadores já em 2009.

O primeiro duelo do confronto, no último dia 13, em Macapá, terminou empatado em 0 a 0. Se ganhar esta noite, o Paraná garante a vaga na segunda fase. Se o placar se repetir, a decisão vai para os pênaltis. Mas um empate com gols ou uma derrota tricolor classificam o time do Norte.

Como segurou o placar fechado na primeira partida, mesmo jogando quase todo o segundo tempo com dois jogadores a menos (Jumar e Luiz Henrique foram expulsos), o elenco tricolor está confiante. Mas problemas não faltaram para o técnico Paulo Bonamigo definir a equipe que vai tentar descarrilar a Locomotiva amapaense.

Além dos expulsos em Macapá, que cumprem suspensão, Bonamigo não poderá contar com o meia Everton e o lateral-direito André Luís. Eles saíram de campo contundidos na vitória de 3 a 0 sobre o Real Brasil, no último domingo, e estão vetados pelo departamento médico.

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Para formar a zaga ao lado de João Paulo, o técnico tricolor aposta em uma ?meia novidade?. Daniel Marques, que voltou à Vila após uma fracassada transferência para o futebol da Hungria, faz sua reestréia com a camisa tricolor.

Como entrosamento não será problema para Daniel, que atou pelo Paraná em toda a temporada 2007, ele promete mostrar que seu retorno valeu a pena para o Tricolor. ?Temos que ter segurança lá atrás, para dar o respaldo para os atacantes definirem a partida?, afirma.

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Na lateral-direita, Araújo ganha mais uma chance.
No meio-campo, o volante Goiano, que continua sofrendo com dores musculares, vai para o jogo no sacrifício. Beto também está de volta, ao lado de Léo e Giuliano. A dupla de ataque será formada mais uma vez por Joelson e Massaro.
Bonamigo admite que, jogando em casa contra o Trem, o Paraná é favorito.

Mas sabe que qualquer deslize pode complicar a classificação. ?Será um jogo estratégico e de muita dificuldade. O Trem virá fechado, apostando nos contra-ataques, e teremos que ter muita paciência.
A torcida precisa entender isso e nos apoiar.
Não podemos bobear de maneira nenhuma?, avisa o comandante tricolor.

Patrocínio providencial

Foto: Anderson Tozato

Providência é o novo patrocinador do Tricolor.

Providência. A palavra vai acompanhar de perto o Paraná em seu caminho de volta à primeira divisão. Parece até um apelo da torcida, mas é o nome da companhia que vai estampar sua marca na camisa tricolor nos próximos dois anos.

O novo parceiro paranista é uma das maiores indústrias de tubos e conexões do Brasil e a principal fabricante do país de não-tecidos (espécie de pano sintético usado em fraldas, absorventes e materiais hospitalares). Fundada em 1963, a companhia tem sede em São José dos Pinhais e detém as marcas Kami e Provinil.

O nome da companhia (Providência) estará na parte da frente da camisa. Nas costas, a estampa será da marca Provinil. Por enquanto, o calção não terá patrocínio algum. O clube negocia a renovação da parceria com a marca de meias Lupo, mas o espaço segue ?em aberto?.

O valor do contrato com a Providência não foi revelado. ?Como é uma empresa de capital aberto, com ações na bolsa, decidimos manter isso em sigilo?, diz o presidente do Paraná, Aurival Correia. Além de um valor fixo, o Tricolor receberá premiações por resultados nas competições que disputará ao longo do contrato (neste ano, Paranaense, Copa do Brasil e Série B do Brasileiro).

?O contrato também prevê um reajuste dos valores já no ano que vem, com nosso acesso à primeira divisão.

É o maior patrocínio que o Paraná já teve?, afirma o presidente paranista.
Além do novo parceiro, o Paraná apresentou ontem o modelo 2008 do uniforme tricolor, fabricado pela Penalty. O meia Everton e o zagueiro Luís Henrique foram escalados como modelos do evento. A nova camisa estréia hoje, contra o Trem. A torcida ainda terá que esperar para encontrá-la nas lojas.

Trem sem matador

O Trem vai entrar sem sua principal locomotiva no gramado da Vila. O time do Amapá veio para Curitiba desfalcado de seu maior goleador, o atacante Demir.

Artilheiro do campeonato amapaense do ano passado, Demir cumpre suspensão por uma expulsão no final de 2007. O mesmo problema já havia deixado ele de fora do primeiro confronto com o Paraná.

Sem contar com Demir, o maquinista e treinador Carlos Fabian terá que repetir a mesma dupla de ataque que enfrentou o Tricolor em Macapá: Everton e Max Jari.

O Atlético foi o anfitrião do Trem na capital paranaense.

A equipe do Norte treinou ontem no CT do Caju e já está definida. A única mudança em relação ao jogo de ida é a entrada do zagueiro Darlan no lugar de Macula.

PARANÁ x TREM

Paraná

Fabiano Heves; Araújo, João Paulo, Daniel Marques e Daniel Cruz; Goiano, Léo, Beto e Giuliano; Joelson e Massaro. Técnico: Paulo Bonamigo.

Trem

Handerson; Sandro Macapá, Darlan, Marabá e Marituba; Zé Carlos, Cleberton, Alexandre Gaúcho e Lamartine; Everton e Max Jari. Técnico: Carlos Fabian.

Árbitro: Phillippe Lombard (SP)

Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)

Local: Durival Britto, em Curitiba (PR)

Horário: 20h30