O Brasil conseguiu uma incrível virada para cima de Cuba e venceu a partida desta quarta-feira por 3 a 2, pela fase final da Liga Mundial de Vôlei. Apesar da vitória, a seleção cedeu dois sets aos cubanos, o que fez com que somasse apenas dois pontos, e não três, como acontece em vitórias por 3 a 0 ou 3 a 1. Por isso, para o técnico Bernardinho, a situação brasileira “não está tão boa” na competição.
“Nossa situação não está tão boa, porque só fizemos dois pontos. Os Estados Unidos perderam o primeiro jogo e precisam vencer para manter as chances. Será um jogo decisivo para os dois lados”, declarou Bernardinho, lembrando que a seleção norte-americana, adversária do Brasil nesta quinta-feira, estreou na fase final com derrota para a Rússia por 3 sets a 1, em jogo realizado nesta quarta.
O treinador admitiu sua culpa no início de jogo ruim do Brasil, que perdeu os dois primeiros sets para os cubanos, e apontou que, contra seleções mais experientes, como Estados Unidos e Rússia, os dois próximos adversários, esta oscilação não pode acontecer.
“Fiz algumas opções erradas para esta partida e tivemos que tentar corrigir ao longo do jogo. A equipe não rendeu o que esperávamos no começo e a postura não foi boa. Depois tivemos bons momentos, lutamos e mostramos empenho para reverter. Essa atuação deve gerar uma reflexão, pois nossas próximas partidas serão contra os Estados Unidos e Rússia, duas equipes mais experientes que a cubana e talvez não tenhamos chance de buscar o resultado como foi desta vez”, analisou Bernardinho.
Segunda colocada no Grupo F da competição, com dois pontos, a seleção brasileira volta à quadra nesta quinta-feira, para enfrentar os Estados Unidos. Com a proximidade entre as partidas desta fase final da Liga Mundial, os jogadores do Brasil apontaram a necessidade de já esquecer o confronto diante dos cubanos.
“Jogar contra Cuba é sempre impressionante. Eles possuem jogadores muito fortes e sabem usar isso. Agora que este jogo já passou, precisamos deixar os cubanos para trás e nos preocupar com nossos próximos adversários”, afirmou o ponteiro Giba, um dos mais experientes da seleção brasileira.
