Chegou (voltou?) a hora do sacrifício. Mais uma vez o torcedor do Atlético terá a missão de carregar o time no colo em busca de um futuro melhor ou, mais importante ainda, para evitar um futuro pior. Contra o Corinthians, o Furacão encara o quarto desafio dos seis projetados pela equipe do Paraná Onlinecomo fundamentais para determinar qual seria o destino da equipe no Brasileirão: sonhar ou chorar.
Os três primeiros degraus serviram apenas para tropeços e topadas com o dedo mindinho. Nos nove pontos em questão, pelo menos três eram questão de honra. O saldo de zero transformou a aparente calma em preocupação que beira a aflição. Internacional, Cruzeiro e Chapecoense ficaram para trás e deixaram um gosto amargo na boca do torcedor. Corinthians, Coritiba e São Paulo têm que pagar essa conta, senão novos tropeços provocarão mudanças em tudo dentro do Atlético.
A preocupação é de todos. O apoio da torcida tem que ser determinante, mesmo considerando que o ingresso a R$ 150 seja um baita “brochador”. A média dos quatro jogos realizados até agora na nova Arena é de 17.555 torcedores por jogo, bem longe do esperado, mas muito próximo do que a realidade do futebol atleticano apresenta. Para o zagueiro Gustavo, os resultados ruins são determinados justamente pela diferenciação da postura que a equipe tem dentro e fora do estádio atleticano. O defensor acredita que em seus domínios a equipe vai bem, mas precisa encontrar o equilíbrio.
“A preocupação é que não conseguimos, principalmente jogando fora de casa, fazer aquilo que a gente mostrou de atitude contra o Vitória, ou a postura que tivemos contra o Inter mesmo perdendo. Temos que ter a mesma postura jogando fora, principalmente quando vamos para uma decisão”, disse. “Temos que trabalhar para pensar no domingo e, com respeito à grandeza do Corinthians e sua qualidade, buscar a vitória”.
O zagueiro Gustavo tem uma responsabilidade dobrada. Além de ser um bom defensor, precisa liderar um time sem líderes.
