O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná – Sindesp-PR, propôs à Federação Paranaense de Futebol- FPF a criação de uma Comissão Especial de Segurança para monitorar a contratação de empresas de segurança por parte dos clubes paranaenses.

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O objetivo da entidade é colaborar para que haja um trabalho preventivo a fim de evitar incidentes como o ocorrido em 6 de dezembro de 2009, quando falhas na segurança contribuíram para a onda de violência dentro do estádio Couto Pereira que acarretou em mais de 20 feridos e quase R$ 500 mil em prejuízos para o Coritiba.

O clube ainda foi punido com a perda de 30 mandos em seu estádio. O Coxa conseguiu uma liminar junto ao STJD, no Rio de Janeiro, que libera o Alto da Glória para o restante dos jogos do Estadual, e a na Copa do Brasil.

“Nossa meta é a aproveitar de forma ainda mais produtiva a prestação de serviços na área da segurança, fortalecendo a confiança da sociedade em eventos de qualquer natureza em estádios. Assim poderemos contribuir para o fim da violência em estádios de futebol no Brasil, especialmente por conta da Copa do Mundo de 2014”, afirma o presidente do Sindesp-PR, Jeferson Furlan Nazário.

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A proposta foi encaminhada ontem pelo Sindesp ao presidente da FPF, Hélio Cury. A Comissão Especial de Segurança sugerida pela entidade tem como base entre outros princípios, conhecimentos técnicos sobre segurança e sobre a lei, formada de representantes ligados ao assunto, vinculados a entidades organizadas nas áreas jurídica, de segurança e do esporte.

O Sindesp sugere ainda monitorar a contratação de empresas privadas de segurança por parte dos clubes do Paraná devidamente legalizadas junto à Polícia Federal.

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Outra medida seria o de verificar sistemas de segurança adotados pelas empresas e pelos clubes para evitar erros elementares em rotas de fuga e esquemas de segurança em jogos de futebol.

A vistoria presencial prévia nos dias de jogos. Qualquer situação irregular identificada seria encaminhada ao Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), para julgamento das punições cabíveis.