O chefe da Ferrari, Stefano Domenicali, segue sem esconder a sua decepção com o desempenho ruim da equipe no GP de Mônaco, última etapa do Mundial de Fórmula 1, realizada no último domingo. O espanhol Fernando Alonso foi apenas o sétimo colocado, enquanto o brasileiro Felipe Massa sofreu um acidente e não completou a prova, depois de ter batido de forma muito parecida no treino de classificação, fato que o fez largar da última posição do grid.
Ao falar sobre a tradicional prova realizada no circuito de Montecarlo, o dirigente também exibiu estar intrigado com o fato de que a Ferrari não consegue ganhar uma corrida no principado monegasco desde 2001, quando Michael Schumacher levou um piloto da escuderia para o lugar mais alto do pódio pela última vez em Mônaco.
E a decepcionante performance desta última corrida ocorreu logo depois de Alonso faturar o GP da Espanha em uma prova na qual Massa terminou em terceiro lugar depois de ter largado da nona posição. A queda brusca de rendimento de uma prova para outra fez Domenicali admitir que a Ferrari não estava “nas estrelas depois de Barcelona e nem na terra depois de Montecarlo”.
“Desgraçadamente, deve haver alguma razão para não ganharmos neste circuito (de Mônaco) desde 2001, talvez por suas características ou outras situações, não sei”, disse o intrigado chefe da Ferrari, por meio de comunicado da equipe, no qual reconheceu espanto com o que viu nesta última corrida. “Não tivemos ritmo e temos que descobrir o porquê, mas estamos acostumados a reagir muito rapidamente após um final de semana difícil”, completou.
Domenicali ainda evitou olhar de forma pessimista a continuidade do Mundial, no qual hoje Alonso e Massa ocupam as respectivas terceira e sétima posições. “Do ponto de vista esportivo, o único positivo (em Mônaco) foi o de que Kimi Raikkonen não conseguiu muitos pontos, mas Vettel foi o segundo colocado. De todas as formas, só disputamos seis corridas de 19. O campeonato é muito longo”, lembrou.