O técnico Diego Simeone exaltou nesta terça-feira, em entrevista coletiva, o fato de que tem “orgulho absoluto” de seus jogadores pelo fato de eles terem levado o Atlético de Madrid a disputar, a partir desta quarta, em casa, a sua sexta semifinal de competição em cinco anos. A equipe irá receber o Barcelona, às 18 horas (de Brasília), no Vicente Calderón, no duelo de ida do mata-mata que determinará um dos finalistas da Copa do Rei.
“Sinto um orgulho absoluto por estes jogadores, que em cinco anos levaram o clube a jogar a sua sexta semifinal. Quando você está como técnico em um clube por cinco anos, com o que custa ter uma continuidade de trabalho, seguir em frente e se apresentar novamente em uma semifinal pela sexta vez me enche de orgulho, emoção e alegria”, destacou o treinador argentino, que qualificou o feito como “uma coisa muito grande”.
Apenas na quarta posição do Campeonato Espanhol, dez pontos atrás do líder Real Madrid, o Atlético vê na Copa do Rei hoje a possibilidade de conquista de título mais palpável nesta temporada. E esse mata-mata é considerado uma espécie de semifinal antecipada, pois na outra semifinal irão se enfrentar os azarões Celta e Alavés, sendo que o time de Vigo foi responsável pela surpreendente eliminação do Real Madrid nas quartas de final.
Para ficar mais próximo da decisão com um bom resultado nesta quarta, Simeone sabe que um fator bastante importante será neutralizar o poderoso trio ofensivo formado por Messi, Suárez e Neymar, os quais qualificou como “jogadores fantásticos” nesta terça-feira. “Jogue quem jogar, (o Barça) sempre tem a alternativa dos três de frente, que resolvem 80% do que acontece nos jogos”, alertou.
Desde que assumiu o comando do Atlético, no final de 2011, Simeone acumulou cinco títulos, todos de competições diferentes, sendo que logo no seu primeiro ano no cargo faturou a Liga Europa e a Supercopa da Uefa. Em seguida, foi campeão da Copa do Rei na temporada 2012/2013 e conquistou o Campeonato Espanhol no ano seguinte, quando também ganhou a Supercopa da Espanha. De quebra, naquele mesmo 2014 foi à final da Liga dos Campeões, caindo diante do Real Madrid, que voltaria a superar o rival da capital espanhola na decisão da edição passada da competição, em 2016.