O sigilo mantido pela seleção chilena desde a chegada ao Brasil tem como objetivo apenas o bem estar da equipe e um bom resultado na estreia contra a Austrália, na próxima sexta. É o que explica o atacante Mauricio Pinilla, em entrevista coletiva realizada em Belo Horizonte, onde os jogadores do Chile estão concentrados.
De acordo com Pinilla, os torcedores chilenos terão que segurar a ansiedade sobre a seleção até o jogo de estreia. “As táticas que iremos empregar só serão conhecidas no dia da partida”, garantiu o atacante.
Os jogadores do Chile têm mantido segredo absoluto sobre as variações táticas trabalhadas pelo técnico Jorge Sampaoli nos últimos dias. Além disso, a Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP) transformou a concentração da equipe em um verdadeiro “bunker”, com telas que impedem a ação de espiões durante os treinamentos no CT do Cruzeiro.
Para Pinilla, os resultados dos treinamentos secretos serão refletidos no duelo da próxima sexta-feira em Cuiabá. O atacante, no entanto, rechaça qualquer favoritismo dos chilenos na estreia contra a Austrália, apesar de se tratar do adversário teoricamente mais fraco em um grupo que conta ainda com as finalistas do último mundial, Espanha e Holanda. “Não nos sentimos favoritos para nada. Vamos tratar a partida com muito respeito e seriedade, como se jogássemos contra um dos rivais mais fortes”, ressaltou.
O centroavante chileno evitou clamar por um lugar entre os titulares da seleção, mas garantiu estar preparado para jogar tanto quanto Sampaoli achar necessário. “O técnico decidirá o momento justo para utilizar os jogadores. A intensidade será a mesma se eu jogar um minuto ou noventa”, avisou.