Nova York (AE) – A derrota de Maria Sharapova nas semifinais do US Open não vai mudar seu destino. Amanhã, a tenista russa, de apenas 18 anos, vai aparecer no topo da lista do ranking da WTA, retomando o trono de rainha do tênis.
Quando isso acontecer, a beldade do tênis já vai estar em seu segundo lugar preferido: as passarelas da moda. Ela é presença certa no início da New York Fashion Week e já tem acertado o seu primeiro show, no Marc Jacobs, nesta segunda-feira à noite.
Aos 18 anos, famosa e milionária e, de quebra número 1 do ranking mundial, Sharapova não quer se cobrar muito. Está convencida de que já foi longe demais para quem apenas dá os seus primeiros passos no profissionalismo e justificou a derrota para Kim Clijsters com dois bons motivos. O primeiro é que a belga jogou extremamente bem; o segundo é que ainda precisa de melhor físico para suportar torneios longos como os Grand Slams.
"Preciso ainda de muito trabalho físico. Além disso, meu corpo ainda está se desenvolvendo, continuo crescendo e preciso ter certos cuidados", afirmou. "Mas podem ter certeza, é incrível estar como número 1 do mundo, aos 18 anos. Não sei o que pode ter de amargo nisso." A crítica existe em função do fato de Sharapova estar na liderança do ranking sem ter conquistado esse ano um título de Grand Slam. Seu único troféu desta série veio em Wimbledon no ano passado, mas fez campanhas bastante regulares na atual temporada, sempre alcançando bons resultados, por isso desfruta agora da condição de líder.
Ao menos, Sharapova se mostrou sincera sobre seus sentimentos. "Estou desapontada. Sei que estou jogando bem. Uma derrota sempre me deixa chateada, só que tenho muito ainda pela frente, muito a melhorar. Tenho de pensar positivo e ver tudo de bom que consegui nestes últimos tempos. Não só a liderança do ranking mundial, como todas as outras coisas boas que estão acontecendo."