Tanto o serviço estadual das Agências do Trabalhador, quanto o municipal, disponível nas Ruas da Cidadania têm trabalhado interligados e com ações cada vez mais bem estruturadas tanto para a captação de vagas, quanto para a orientação profissional.

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Como o objetivo é dar uma solução eficiente para trabalhadores e empregadores, eles funcionam interligados e fazem uso do sistema viabilizado pelo Serviço Nacional de Emprego (Sine).

Segundo a diretora de Planejamento das Relações de Trabalho da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego, Lenina Formaggi, isso trouxe mais empresas para o serviço. “Conseguimos melhorar o números de ofertas por sair a campo captando vagas com as empresas”.

De forma geral, os valores ofertados sofreram decréscimo. “A indústria de transformação e a construção civil, que remuneravam melhor, são as que sofreram o maior impacto, daí essa queda”.

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Supermercados

O gerente da Agência do Trabalhador, Rafael Santos, ressalta que onde estão tendo oportunidade, como os supermercados que aproveitaram esse período para recompor os quadros, ou call centers, os trabalhadores podem evoluir no médio prazo.

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“São setores em que a falta de mão-de-obra forçou uma evolução nas condições de trabalho e que, em pouco tempo, as pessoas conseguem conquistar cargos melhores”, aponta.

Ensino superior

A Agência do Trabalhador de Curitiba também trabalha com vagas para ensino superior e para a terceira idade. “O ensino superior já conta com um departamento específico, e agora estamos estruturando o dá terceira idade, já que percebemos essa demanda por parte das empresas”, explica o gerente Rafael Santos.

Por enquanto, para cada 70 vagas abertas no mês para profissionais de nível superior, cerca de 100 profissionais com essa qualificação procuram diariamente a agência. As empresas interessadas no serviço gratuito de recrutamento (para qualquer nível de qualificação) podem entrar em contato pelo telefone (41) 3883-2569.

Agricultura em alta

O Interior puxou a geração de emprego nos primeiros cinco meses do ano. Os municípios registraram saldo positivo de mais de 20,3 mil vagas no período, o que representou mais de 90% dos emprego criados no Estado. O resultado foi impulsionado pela agropecuária, com saldo de 3.175 vagas, e pelo setor de serviços, com 12.066 empregos.

O vigor do agronegócio e o processo de industrialização – antes bastante concentrado na região de Curitiba – têm colaborado para o crescimento do emprego nessas regiões. No acumulado de janeiro a maio, o setor de abate e de produtos de carne foi o grande destaque da atividade agropecuária estadual, com um saldo de 4.648 vagas. Atividades de apoio à agricultura e à agropecuária acumulam um saldo de 2.146 vagas no acumulado do ano e o de fabricação e refino de açúcar somam 1.256.