Serna e Vanegas ainda não emplacaram no Atlético

Colaborou: Clewerson Bregenski

Contratados no início de janeiro pelo Atlético, o atacante Jorge Serna e o zagueiro Samuel Vanegas criaram uma grande expectativa entre os torcedores. Primeiro pela liberação para entrar em campo, já que seus nomes demoraram quase um mês para serem anunciados no BID-Boletim Informativo Diário da CBF. Depois, com a situação já regularizada, os rubro-negros ainda aguardam para vê-los em ação.

Afinal, ambos já estrearam pelo Furacão e ainda não justificaram a expectativa da torcida. Entre os “novos” colombianos, Serna foi quem mais teve chances de vestir a camisa do Atlético. Jogou sete vezes, todas entrando no decorrer das partidas, mas ainda não marcou nenhum gol.

Com pouca mobilização no ataque, o atacante indica algumas diferenças táticas ao comentar o futebol brasileiro. “Tem muita diferença. Aqui o jogo é mais rápido, mais potente. Mas com o tempo vou me acostumando ao jogo do Atlético”, disse Jorge Serna.

Apesar de ter substituído o atacante com apenas 24 minutos em campo no jogo da fase final contra o Paraná, depois de ter entrado no início do 2.º tempo, o treinador Leandro Niehues defende seu atleta.

“O Serna é um goleador. Pelo histórico dele, sempre foi um goleador. Assim como o Bruno mineiro já chegou a ser questionado, na hora que ele começar a fazer um gol: pronto, acaba essa pressão”, disse.

Ainda assim, Niehues faz ressalvas sobre necessidade de melhoras físicas e táticas do atleta. “O Serna teve oportunidades no começo, mas acredito que não estava preparado.”

No outro extremo do campo, o zagueiro Vanegas teve apenas duas oportunidades e ambas iniciando como titular. Jogou os 90 minutos contra o Rio Branco, em Paranaguá, e no último sábado contra o Paranavaí, na Arena.

Na primeira aparição, a imagem deixada foi de um jogador lento e que pouco acrescentaria ao grupo rubro-negro. Contra o Paranavaí já foi outro jogador. Atuou com simplicidade, mas demonstrou eficiência.

Ressalta-se que Vanegas – campeão da Libertadores pelo Once Caldas em 2004 – foi contratado para passar experiência ao restante da zaga rubro-negra, que é composta basicamente de jogadores criados na base.

Confiante

Ao comentar a pequena utilização do atleta colombiano, o treinador Leandro Niehues aponta para a boa fase de Manoel. “Samuel (Vanegas) é um campeão de Libertadores, um campeão nacional (na Colômbia). Estava no estádio na final (2009), com 40 mil pessoas, e ele como capitão. Ele não precisa provar nada”, afirmou.

Questionado sobre a expectativa de novamente vestir a camisa do Atlético, antes mesmo de ser confirmado como titular diante do Paranavaí, Vanegas acrescentou. “Penso que estou preparado para quando o professor quiser que jogue”, disse.

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