Ao contrário do que prevê o regulamento, os seis últimos colocados do Campeonato Brasileiro da Série B deste ano podem não ser rebaixados para a Série C em 2003. Segundo um dirigente revelou a um jornal paulista, já está sendo planejada uma Segunda Divisão, no ano que vem, com 32 equipes, seis a mais que no atual modelo.
O torneio, que terá duração de oito meses, assim como a Série A, deverá ser dividido em dois grupos, regionalizados: uma chave com os times do Norte e Nordeste; na outra, Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A Série B seria composta pelos 24 times que não conseguirem o acesso à Série A (apenas dois sobem de divisão), mais os quatro rebaixados da Primeira Divisão, os dois promovidos da Série C e outros dois outros clubes que seriam convidados pela CBF assim como o Bragantino, por exemplo, foi convidado a participar da Copa do Brasil deste ano.
O clube de Bragança Paulista, inclusive, seria um dos beneficiados pela possível virada de mesa: com apenas dez pontos ganhos em 20 jogos, o time está virtualmente rebaixado para a Série C.
O Bragantino é comandado por Marquinhos Chedid, filho de Nabi Abi Chedid, um dos homens de confiança do presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Segundo o jornal Lance! há a possibilidade de que Nabi seja o presidente de um conselho arbitral para a Série B, em 2003.
Entre os dirigentes de clubes ouvidos, a maioria se diz contra a virada de mesa, mas Marcelo de Jesus, supervisor de futebol do Ceará, diz que “assina em baixo”, caso o torneio de 2003 realmente venha a contar com 32 times e seja regionalizado. Se a Série B terminasse hoje, o Ceará estaria rebaixado.