Num primeiro momento, a Federação Paranaense de Futebol já corre o risco de ver a sempre conturbada Divisão de Acesso mais uma vez parar nos tribunais. O Paraná Clube já avisou que tentará impugnar a tabela da competição estadual, caso haja conflito de datas em relação à Série B. Desde que o Tricolor obtenha sucesso no “tapetão”, a competição dificilmente terminaria antes de novembro. Uma tremenda “bola nas costas” dos clubes do interior, que sonham com um torneio de apenas três meses, terminando no início de agosto. “Vamos até a última instância para defender nossos direitos”, avisa o presidente Rubens Bohlen.
A FPF, porém, faz pouco caso dos alertas e mantém uma postura de que cabe ao Paraná montar uma estrutura capaz de encarar os desafios das duas competições paralelamente. Pela diretoria da Federação, não há necessidade de um intervalo de 66 horas entre jogos do Brasileiro e do Paranaense. O vice da entidade, Amilton Stival, já declarou abertamente que o Paraná pode ter um time jogando a Série B nacional às terças e sextas e outro preparado para jogar o Estadual às quartas e domingos. Uma situação prontamente rechaçada pelos tricolores. “Só teremos um time. Não temos sequer condições de montar duas estruturas distintas. Isso não irá acontecer”, garante Bohlen.