Contra o Ipatinga, os gols foram de Gabriel e Fabinho. Diante do Guarani, Davi e Alex Afonso balançaram as redes. Na prática, um indicativo de que o novo sistema tático tornou a equipe mais ágil e menos previsível.

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Mesmo fora de casa, em muitos momentos o Paraná conseguiu chegar ao ataque com quatro, cinco jogadores. “Tem que ser assim, com a participação de todos”, disse Sérgio Soares, que evitou entrar em maiores detalhes sobre a postura tática de seu time.

“Um comentário dá arma pro inimigo”, disse o treinador paranista, animado com a evolução do time. Boa parte dessa mobilidade do novo Paraná se deve à presença dos alas Murilo e Fabinho.

Liberdade conquistada a partir da presença de um zagueiro a mais no time. “Gosto dessa formação, porque dá pra avançar mais, sem aquele receio de tornar a equipe vulnerável”, lembrou Murilo, um dos destaques da equipe na vitória sobre o Guarani.

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Neste jogo, o Tricolor teve até chances para fazer mais gols, sempre em cruzamentos dos alas. “Acho que o time se encontrou. E podemos melhorar. A sequência de treinos e jogos fará com que a gente consiga aumentar o aproveitamento nessas jogadas”, disse Murilo. Na prática, o Paraná busca os gols para equilibrar seu saldo de gols, ainda negativo (-7) por conta do início irregular e da goleada sofrida em Goiânia.