Sérgio Soares conseguiu – ao lado do preparador físico Stelio Metzker e do auxiliar Denys Facincani – um rendimento invejável de 62,96%, no Santo André. Apesar dos números, disse não ter uma “fórmula” para o acesso.

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“Futebol não tem receita. É o trabalho diário que define seus rumos”, afirmou. E, com essa diretriz, logo após a coletiva o treinador arregaçou mangas e partiu para o trabalho.

Como havia declarado, sua opção tática é o 4-4-2. “Posso mudar, dependendo da necessidade. Mas gosto de trabalhar com essas duas linhas de quatro”, disse. “O objetivo é fazer com que cada atleta renda o máximo, dentro de sua posição.” Soares não entende que um elenco experiente – como o que tinha no Santo André – seja receita para atingir metas. “O Santos, em 2002, só tinha molecada e foi campeão brasileiro.”

O técnico sabe que nos três próximos jogos -Atlético-GO, Ipatinga e Guarani -, em apenas uma semana, terá que conduzir o grupo mais na conversa do que no trabalho. “Depois, na semana do São Caetano, vou ter um tempo maior para introduzir novas ideias”.

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Sobre o fato de buscar espaço em um novo mercado, Sérgio Soares foi taxativo. “Foi um dos motivos que me fizeram aceitar esse convite. Sair um pouco de São Paulo, abrir um novo mercado. E mostrar que não sou um técnico de São Paulo, mas do mundo”, concluiu.