O Paraná Clube fecha a temporada com um time completamente alterado em relação ao que iniciou o ano. Resultado de um “laboratório” que o clube tentou fazer no Campeonato Paranaense e que culminou com o vexatório rebaixamento para a Divisão de Acesso. Do grupo que enfrentou o Corinthians Paranaense no dia 16 de janeiro, há apenas dois remanescentes: o ala Henrique (hoje um mero suplente) e o volante Serginho, que passou o ano indo do banco para o time, e vice-versa.
Nessas idas e vindas, Serginho volta a ser titular justamente num jogo capital para o futuro do Paraná. Um duplo rebaixamento nessa semana representaria o fundo do poço para o clube que nasceu gigante, queimou etapas e não soube se estruturar ao longo das mais de duas décadas de existência. “Não importa, agora, o que passou. Temos noventa minutos para evitar o pior. Dependemos apenas de nossas forças e temos que fechar o ano com dignidade”, resumiu Serginho, escolhido por Guilherme Macuglia para suprir as ausências de Sílvio e Éverton Garroni.
Como tudo acontece no Paraná – até mesmo jogador com contrato em vigência simplesmente vai embora -, Sílvio, que foi titular durante quase toda a “era” Macuglia, seguiu “ordens” do empresário Sérgio Malucelli e vazou, sem dar satisfação à diretoria. Assim, Serginho, é um dos poucos que inicia e termina a Série B como titular do Tricolor. Junto com ele, estão o goleiro Zé Carlos e os alas Lisa e Lima.
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