Com uma das melhores temporadas da história do tênis feminino, a norte-americana Serena Williams foi anunciada nesta sexta-feira, sem nenhuma surpresa, a tenista do ano pela WTA. Soberana em 2013, a número 1 do mundo recebeu o prêmio pela quinta vez na carreira, sendo a segunda consecutiva (as outras foram em 2002, 2008 e 2009), após um ano quase irrepreensível.
Os números de Serena em 2013 falam por si. Foram 11 títulos conquistados, melhor desempenho desde os 12 troféus de Martina Hingis em 1997, com a incrível marca de 78 vitórias e apenas quatro derrotas. A norte-americana foi soberana até mesmo no saibro, onde costuma sofrer mais, sendo campeã em Roland Garros pela segunda vez – a outra havia sido em 2002.
“Obviamente o título em Roland Garros é o que mais se destaca. Eu realmente quis vencer lá durante muitos anos, então foi definitivamente algo animador. Ficar invicta no saibro também foi animador. Então, meus resultados no saibro se destacaram”, disse a tenista. “No geral, me lembrarei das vitórias, mas também quero aprender com meus erros para não repeti-los.”
Serena faturou US$ 12,385,572 em prêmios na temporada, arrasando o recorde anterior de US$ 7,923,920, estabelecido por Victoria Azarenka no ano passado. O dado que mais se destaca, no entanto, é que em 2013 a norte-americana se tornou a tenista mais velha a chegar ao topo do ranking mundial, em fevereiro, quando tinha 31 anos – está com 32 agora.
Mesmo com tantas marcas e recordes, a norte-americana garante que pode evoluir em 2014. “Há algumas áreas em que posso fazer muito melhor no ano que vem e estou ansiosa para isso”, disse. “Há muitas coisas. Eu realmente não quero discuti-las, mas definitivamente há muita coisa que posso adicionar ao meu jogo, uma grande quantidade de possibilidades.”
Com 17 títulos de Grand Slam, Serena está a um de se igualar a Chris Evert e Martina Navratilova na segunda posição entre as maiores vencedoras neste tipo de torneio – Steffi Graf é a recordista, com 22 – e espera que isso possa acontecer já no Aberto da Austrália, em janeiro do ano que vem. “O título nunca está muito distante. Haverá outras 127 jogadoras com o mesmo pensamento que eu, mas espero me manter de pé até o final. Esse é com certeza meu próximo objetivo”, comentou.
