A sequência de derrotas preocupa o Atlético. Afinal, o clube está na zona de rebaixamento, enfrenta problemas para a escalação da equipe e tem pela frente jogos dificílimos contra Santos, Goiás e Fluminense. A última vez que o Rubro-Negro viveu situação parecida, acumulando três derrotas em seguida, foi há exato um ano, em julho de 2009, quando era dirigido por Waldemar Lemos. Aconteceu entre 22 e 29 de julho e o Atlético foi derrotado por 1 a 0 pelo Santos, na Vila Belmiro; perdeu em casa para o Avaí, por 3 a 1, e voltou a ser goleado no Serra Dourada, por 3 a 0, para o Goiás. Antes havia empatado na Arena com o Coritiba (sem gols) e perdido para o Santo André por 1 a 0, no ABC Paulista . Os cinco jogos sem triunfos levaram a queda de Lemos.
A gangorra de resultados que o Atlético vive na temporada, no entanto, não iniciou neste Brasileiro e tampouco com o atual treinador Paulo César Carpegiani. Ela se arrasta desde 15 de abril, no primeiro jogo das oitavas-de-final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, no Palestra Itália. Antes desse confronto, o Atlético só havia disputado jogos do “fortíssimo” campeonato estadual e enfrentado Vilhena(RO) e Sampaio Corrêa(MA) pela competição nacional. Assim, criou-se a imagem de um time, no mínimo, equilibrado com a necessidade de algumas contratações.
Mas a partir do enfrentamento no Palestra Itália, a equipe paranaense desandou. Em 13 jogos foram 8 derrotas, 3 empates e somente duas vitórias (ver quadro). Com esse desempenho perdeu o título estadual para o arquirrival Coritiba, foi desclassificado prematuramente da Copa do Brasil pelo Palmeiras e se encontra na zona de rebaixamento do Brasileirão.