O Hino Nacional voltou a tocar ontem num ambiente de F1 com um Senna no pódio.
Foi a primeira vez desde 7 de novembro de 1993, quando Ayrton venceu seu último GP, na Austrália. Bruno Senna, seu sobrinho, ganhou ontem a terceira etapa da GP2, em corrida que aconteceu pouco depois de Felipe Massa fazer a pole em Barcelona.
?Estou muito emocionado e, para ser sincero, não esperava ganhar uma corrida na minha primeira temporada na categoria?, disse o piloto, que largava em terceiro e herdou uma posição quando o segundo no grid, Andréas Zubber, deixou o carro morrer.
Na nova largada, Timo Glock, o pole, manteve a ponta. Um acidente entre Antônio Pizzonia e Xandinho Negrão, porém, forçou a entrada do safety car e a maioria aproveitou para fazer o pit stop obrigatório. Glock não estava entre eles, e na 28.ª volta parou para sua troca de pneus, deixando a liderança para Senna, que levou o carro da Arden na ponta até o fim. E o pódio ainda teve outro brasileiro, Lucas di Grassi, em terceiro.
Perguntado se o resultado abriria as portas da F1 para ele, Bruno disse que novas vitórias certamente o farão. Mas, por enquanto, ele mantém seus planos de completar duas temporadas na GP2.
Outro brasileiro, Sérgio Jimenez, foi um dos destaques da corrida. Largou em 18.º, não parou quando todos fizeram o pit stop, andou em terceiro, despencou para 18.º de novo na sua parada e foi se recuperando. Nas últimas seis voltas, ganhou cinco posições e terminou em sétimo.
O resultado coloca Jimenez na primeira fila para a corrida curta de hoje, já que os oito primeiros formam as oito primeiras posições do grid de forma invertida. Senna larga em oitavo, pois. Com o resultado de ontem, Glock, que foi o segundo, lidera o campeonato com 23 pontos. Bruno é o terceiro com 15 e Di Grassi o quarto, com 10.
