Sem sucesso em mata-matas no Itaquerão, Corinthians luta para superar traumas

Passar pelo Nacional-URU nas oitavas de final da Libertadores significa para o Corinthians acabar com a ‘maldição’ dos mata-matas em Itaquera e enterrar o histórico de insucessos em seu estádio: quatro eliminações em quatro disputas deste tipo. “Uma hora vão esquecer esses números, mas nós não levamos esses ‘fantasmas’ para dentro do campo”, disse o volante Elias. Os números a que ele se refere são as quedas para o Palmeiras (Paulistão-2015), Guaraní (Libertadores-2015), Santos (Copa do Brasil-2015) e Audax (Paulistão-2016), os quatro jogos de mata-mata em que o time decidiu a vaga no Itaquerão.

Para encerrar esse jejum, o Corinthians precisa vencer os uruguaios a partir das 21h45 desta quarta-feira. Empate sem gols leva a decisão para os pênaltis, e empate com gols garante a classificação ao Nacional.

Tite não quer que esse histórico de eliminações contamine o elenco e nem pressione mais os jogadores. Segundo o treinador, inclusive, a comparação é injusta para ele porque o Corinthians de 2016 é um grupo modificado em relação ao do ano passado.

“Esse é um grupo novo, com pessoas novas, experiências novas. Podemos ser eliminados, mas não como quando você não joga o teu normal. Cair como foi para Palmeiras e Santos é normal, mas não como foi para o Guaraní”, afirmou o treinador, em entrevista coletiva nesta terça-feira.

A eliminação para o Guaraní foi a mais dolorosa porque o Corinthians era o franco favorito, mas perdeu os dois jogos, em Assunção e no Itaquerão. Desta vez, o cenário é diferente. O time de Tite garantiu um empate sem gols semana passada, o que torna o jogo desta quarta, em tese, menos dramático.

O técnico conta com o retorno de Giovanni Augusto, que se recuperou antes do previsto, e tem condição física para jogar entre 60% e 70% do jogo. Era a única dúvida de Tite para o jogo. Marquinhos Gabriel, que ainda não estreou, foi relacionado pela primeira vez.

No último treino, Tite fez um ensaio tático e simulou como seria enfrentar a defesa do Nacional, que joga com duas linhas de quatro e aposta na forte marcação. Essa estratégia dos uruguaios “travou” o Corinthians em Montevidéu.

Os jogadores do Corinthians voltaram a treinar pênaltis, outro problema do time nesta temporada. Já foram quatro cobranças desperdiçadas em seis oportunidades. “Se precisarmos, o Tite vai escolher os melhores, mas todos aqui estão aptos para bater”, afirmou Elias.

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