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Sem poupar, Fluminense vai a Salvador para enfrentar Vitória no Brasileirão

Acostumado a ter as últimas semanas livres para treinar entre os jogos do Campeonato Brasileiro, o Fluminense terá viagens desgastantes para encarar. A primeira jornada é em Salvador, onde enfrenta o Vitória neste domingo, às 16 horas, no estádio do Barradão, em Salvador, pela quarta rodada da competição.

No torneio, o Fluminense estreou com derrota para o Corinthians. Depois venceu o Cruzeiro e empatou com o São Paulo nos jogos seguintes à rodada inicial. Com isso, tem quatro pontos e busca uma vitória longe de seu torcedor para encostar nos primeiros colocados.

Depois de Salvador, a equipe carioca viaja para a Bolívia, onde enfrenta o Nacional de Potosí, pela Copa Sul-Americana. O jogo no país vizinho é o motivo pelo qual o técnico Abel Braga não confirmou a equipe, já que pode fazer algumas mudanças no duelo de Salvador, pensando no jogo seguinte.

O treinador assegura que não irá poupar jogadores, mas admite que tem dúvidas quanto à condição física de alguns atletas e, por isso, pode promover alterações na equipe. “Ninguém sentiu estiramento, nada disso. Mas dois jogadores estavam incomodados hoje (sexta-feira), com dores musculares dos dois lados. Se esses jogadores não demonstrarem amanhã que estão 100%, que vão jogar sem sentir nada”, disse Abel Braga sem citar os nomes dos comandados.

Certo é que o lateral-direito Gilberto volta à equipe. Ele desfalcou o Fluminense na última rodada por cumprir suspensão em razão da expulsão no duelo contra o Cruzeiro. Com isso, Léo volta ao banco de reservas. A grande preocupação do treinador é em relação à zaga.

Como tem quatro zagueiros inscritos na Sul-Americana e Ibañez, em recuperação de lesão, ainda é dúvida, há um temor por parte do treinador em perder alguém contra o Vitória e ficar apenas com duas opções defensivas para o duelo em Potosí. Assim, existe a possibilidade de o volante Richard ser recuado para a zaga.

Abel Braga mostrou preocupação quanto ao potencial ofensivo do Vitória. “É um time de qualidade. Tem uma torcida que empurra. Jogar na Bahia é sempre difícil, mas estamos preparados. É mais um jogo para sofrer. É uma equipe que sempre ataca com quatro ou cinco jogadores. Temos que ter os cuidados naturais quando não tivermos a bola”.

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