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Sem pódio, Brasil termina Mundial de Atletismo Paralímpico com 21 medalhas

O último dia de competição do Mundial de Atletismo Paralímpico de 2017, em Londres, não foi tão bom para o Brasil – foi o único em que o País não conquistou nenhum pódio e terminou a competição com 21 medalhas, sendo 8 de ouro, 7 de prata e 6 de bronze. Mesmo assim, a avaliação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) foi boa.

“O balanço que fazemos da participação dos atletas do Brasil é bastante positivo. Foi uma performance extremamente importante e nos mostrou que estamos no caminho certo porque visamos sobretudo à um preparo para os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020. Estou bastante satisfeito e vejo que, em algumas situações, nós já vemos evolução e, em outras, vimos que precisamos tomar ações para desenvolver a modalidade”, disse Mizael Conrado, presidente do comitê.

Mizael Conrado, que é cego e foi atleta paralímpico do futebol de 5, está no começo de seu primeiro mandato à frente do CPB. “Nós estabelecemos uma estratégia diferente para este início do ciclo. Criamos índices extremamente fortes e desafiadores e todos os atletas que vieram a Londres tinham, ao menos, a terceira marca do ranking mundial, o que os colocava em posição de ganhar medalhas. Certamente este evento norteará o início deste ciclo e a participação até Tóquio”, completou.

A partir de agora, o Brasil passa a programar a sua participação no Mundial de Natação Paralímpica, que será realizado entre 30 de setembro e 7 de outubro, no México. O maior nome da delegação brasileira – e do esporte paralímpico no País em todos os tempos – o nadador Daniel Dias, estará na competição. Ele possui 24 medalhas em Jogos Paralímpicos.

RESULTADOS – Vários atletas se destacaram na delegação brasileira que participou do Mundial de Atletismo Paralímpico de Londres. Com dois ouros cada, os maiores vencedores foram Petrúcio Ferreira (venceu os 100 metros e os 200 metros na classe T47) e Thiago Paulino (venceu o arremesso de peso e o lançamento de disco na classe F54). Além deles, Mateus Evangelista ficou com três medalhas – duas de prata e uma de bronze -, mesmo número de medalhas de Rodrigo Parreira (três bronzes).

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