Autor do gol paranista, o meia Dinelson foi considerado como o “culpado’ pela derrota. Não que tenha atuado mal, pelo contrário. Tanto que o discurso depois da partida é que após a saída do jogador, que precisou ser substituído após fazer o gol, o time se perdeu em campo e não conseguiu mais jogar.
“Na saída do Dinelson perdemos a tranquilidade, a articulação, o homem que acalmava a equipe, que não conseguiu trabalhar a bola e aceitou a pressão”, afirmou o técnico Guilherme Macuglia. No entanto, o próprio meia descartou ser tão essencial para a equipe e acredita que a mudança tática do Tricolor após sua saída é que mudou um pouco. “Na minha saída ali de repente o esquema mudou, com o Giancarlo mais fixo, e isto pode ter sido sentido, só que acho que o primeiro gol pesou. Não vejo que o time sentiu minha falta”, disse Dinelson.
Um outro fator apontado pelo treinador como responsável pela queda de produção na segunda etapa, foram os erros de passe, além do desgaste físico, reflexo da vitória sobre o Náutico, na rodada passada. “Não conseguimos jogar, levar vantagem, em função dos erros de passes, que foram muito grandes. Aí perdia a bola, sofria pressão e os atacantes, que se movimentavam bastante, criaram dificuldades. Os gols abalaram os jogadores, que foram no limite contra o Náutico e desta vez não conseguiram repetir a atuação”, acrescentou Macuglia.