O futebol-arte de Neymar é a maior atração do Santos contra o Atlético Paranaense, neste sábado, às 18 horas, no estádio do Pacaembu, pela 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante atravessa o seu melhor momento da carreira e tem dado espetáculo por onde passa. A última vez que o campeão continental jogou em São Paulo foi no dia 18 do mês passado, quando derrotou o Corinthians por 3 a 1.

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O time ainda não terá Paulo Henrique Ganso – volta contra o Vasco, no domingo da próxima semana, na Vila Belmiro -, Léo e Borges, além Muricy Ramalho. O treinador está em tratamento para superar a crise de nervo ciático, com irradiação na perna esquerda, consequência de uma hérnia de disco. Ele está afastado desde a partida diante do Botafogo, no último dia 19.

O jogo é de pouca importância para os santistas que estão com as atenções voltadas para o Mundial de Clubes, que será disputado em dezembro, no Japão. O time é o 10.º colocado, com 42 pontos, e está fora da briga pelo título porque mesmo que vença os sete jogos restantes somará 63, marca insuficiente para ser campeão. Mas, com a vitória neste sábado, chegará aos 45 e não correrá mais risco de queda para a Série B.

Muricy Ramalho considera importante a soma dos três pontos para pode pensar mais no Mundial a partir de segunda-feira. Os seis últimos jogos do Brasileirão serão apenas compromissos de tabela e parte da preparação para o provável confronto contra o Barcelona.

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O plano elaborado pela comissão técnica prevê descanso para os jogadores que atuaram mais vezes no ano e que estão mais desgastados. São os casos de Danilo, o lateral-direito de Muricy para o Mundial (em seguida, ele vai se apresentar ao novo clube – o Porto, de Portugal); Léo, em razão da idade (36 anos) e do histórico de seguidas contusões; Borges (disputou jogou 28 jogos seguidos); Arouca, que se contunde com facilidade; e dos zagueiros titulares Edu Dracena e Durval.