Como existe um ditado afirmando que ‘nunca é tarde para começar’, um mineiro de Pouso Alto (MG) – mas curitibano por adoção – é exemplo de quem leva a frase à risca. Belmiro Francisco da Silva, que completou ontem 70 anos, se tornou corredor de rua já aos 62, adotando o princípio de que melhor que colecionar medalhas é ajudar a transformar pessoas até então sedentárias em praticantes do esporte.

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Tudo começou em 2004, quando Belmiro foi convidado por seu filho, Lincoln Francisco da Silva, a montar a equipe de corridas Sem Limite. Desde então, o corredor se divide entre a atividade de pintor, ao qual atua até hoje, e os treinos realizados pelo menos quatro vezes por semana, em lugares como o Bosque do Papa e o Parque São Lourenço.

Atualmente, Belmiro e a equipe Sem Limite se preparam para a meia-maratona de Florianópolis, no dia 25 de março. No currículo, o corredor comemora o acúmulo de 156 medalhas e 28 troféus.

Em sua trajetória, a equipe Sem Limite chegou a ter 35 integrantes, com foco em ajudar pessoas a levar uma vida mais saudável. “A partir do terceiro ano (de corridas), eu já passei a dar prioridade a esse pessoal. Muitas dessas pessoas se tornaram o orgulho da família. Isso me animou muito. Deu aquela felicidade de ver os outros felizes, sabendo que eu tenho uma pequena parcela”, afirmou Belmiro, que também enalteceu os companheiros de caminhada. “Gostaria que todos eles sintam-se importantes”, disse.

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