O Corinthians está apreensivo com a situação de atacante Alexandre Pato no Chelsea. Isso porque os planos de vender o jogador no meio do ano podem fracassar. Um mês e meio após desembarcar em Londres, o jogador nem sequer estreou e sua contratação já está sendo contestada.

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O tempo é curto para que Pato se valorize na Europa. Com a eliminação do Chelsea na Liga dos Campeões, o atacante terá no máximo mais 10 jogos até o fim do contrato – oito pelo Campeonato Inglês e dois pela Copa da Inglaterra, caso o time londrino chegue à final.

Pelo acordo assinado em janeiro, o Chelsea recebeu Pato sem custo, mas arca com o salário (R$ 800 mil por mês). O contrato dá ao clube inglês a opção de comprar os direitos econômicos do jogador por 12 milhões de euros (cerca de R$ 48,6 milhões) – 60% pertencem ao Corinthians, e os 40% são do próprio atacante.

Caso não queria continuar com Pato, uma opção é devolvê-lo ao Corinthians ao final da temporada europeia, em junho. É o pior cenário para o alvinegro, que teria de procurar novo clube para o atacante com urgência. Pelo contrato, em dezembro, ele estará livre. Isto é, o Corinthians teria que deixá-lo sair de graça.

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O empresário do atleta, Gilmar Veloz, disse que ainda é cedo para traçar qualquer cenário. “É preciso ter calma, é um processo longo. O Pato chegou ao Chelsea em um momento que o time começou a ganhar”, afirmou.

Na Inglaterra, no entanto, a contratação tem sido questionada por diversos jornais. O The Telegraph foi o mais duro ao comentar a chegada do jogador: “Pato é uma das contratações mais inúteis”. Já o The Sun informou que o Chelsea já tomou a decisão de devolvê-lo ao Corinthians porque o atacante estaria fora de forma.

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A última partida que disputou foi no dia 28 de novembro, pelo Campeonato Brasileiro, quando ainda defendia o São Paulo. Sua negociação com o Chelsea teria sido uma indicação do técnico José Mourinho. Logo depois o português foi demitido. Seu substituto, o holandês Guus Hiddink, disse que não queria Pato.

O bom momento de Diego Costa e a venda frustrada do francês Remy também diminuíram suas chances. No sábado, pelo segundo jogo consecutivo o atacante brasileiro foi cortado até mesmo do banco de reservas. Por conta do alto salário do jogador, o Corinthians desconsidera contar com ele no elenco no segundo semestre.