A comissão técnica poupou três jogadores no amistoso contra o Panamá, mas apenas um deles, o volante Fernandinho, é reserva da seleção brasileira. Por isso, ao contrário do zagueiro Thiago Silva e do também volante Paulinho, ele pode ter perdido a oportunidade de conquistar mais espaço no time. Mas o jogador do Manchester City garantiu ter entendido a decisão de Felipão de deixá-lo fora da goleada por 4 a 0 em Goiânia e reconheceu que estava desgastado fisicamente.

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“Foi mais produtivo, porque tive uma temporada desgastante, cansativa. Chegamos aqui com certa fadiga muscular, e os testes mostraram isso. Então, serviu para eu me recuperar melhor. No dia a dia também é importante. Tudo isso foi levado em conta. Tenho que estar à disposição do treinador, independentemente de jogar”, disse o volante do Manchester City.

Fernandinho também foi um dos últimos jogadores a conquistar uma vaga no grupo da Copa do Mundo, o que só assegurou após se destacar e fazer um gol na vitória por 5 a 0 sobre a África do Sul, em amistoso disputado em março. Agora, ele volta a ficar atrás dos seus concorrentes na luta por um posto no time ao não enfrentar o Panamá. Mas o volante espera mostrar o seu valor nesta sexta-feira, quando a seleção vai encarar a Sérvia em amistoso no Morumbi.

“Fui um dos últimos a ser confirmado na Copa, só joguei o amistoso contra a África do Sul. Depois, fui trabalhando no Manchester City para ser convocado. Agora, tive esse imprevisto, que me fez permanecer esses dias (em Teresópolis). O importante é trabalhar, independentemente dos amistosos. Teremos outro e espero participar. A preparação que fiz foi visando isso, ajudar o Felipão”, afirmou o volante, que treinou normalmente ao lado dos seus companheiros nesta quarta-feira na Granja Comary.

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Em sua primeira temporada no Manchester City, Fernandinho se tornou titular da equipe, conquistou o título do Campeonato Inglês e disputou um total de 46 partidas. Agora, após passar dois dias realizando trabalhos de recuperação física em Teresópolis, o volante garante estar bem condicionado. “Estou bem, chegando ao meu ápice físico”, comentou.

Ele também elogiou a disputa intensa por uma vaga no meio-de-campo da seleção brasileira e acredita que o time só tem ganhar com isso, pois passa a ter mais opções de jogo. “Está sendo uma boa disputa, com cada um respeitando o outro. Estou buscando meu espaço nos treinos e terei chance no próximo jogo. O treinador fica com uma boa dor de cabeça, um leque maior de opções. Isso eleva o nível da equipe”, concluiu o volante.

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